24 de agosto de 2010

O que queres de mim?

Falamos noites dentro sem nos apercebemos do passar das horas. O sol nasce e nós continuamos "juntos". Trocamos ideias, sonhos, vontades e despertamos os desejos um do outro. Nas raízes do meu pensar fizeste nascer tantas coisas durante este tempo. Muitas delas amadureceram e tornaram-se claras. Outras deixaram-se embrenhar nas dúvidas das palavras, gestos, sentimentos. E é isso que odeio, quando a dúvida se apodera de mim e faz da minha insegurança a sua melhor amiga. E eu tenho medo. Tenho medo de pisar certos caminhos que me façam cair de novo. Cair naquele lugar que, sinceramente, sonho em perder-me. Ninguém disse que a vida é fácil.
Não quero ser assim. Não quero ser isto. Mas a desconfiança do mundo fez-me assim, amedrontada. Medo é a palavra-chave. Tanto me faz andar, como parar, não interessa. Crescem mais as dúvidas do que as certezas. E é que, simplesmente, não sei o que queres de mim. Não sei se serei, se serás, se somos, se seremos ou se serão. Eu não sei. E não saber deixa-me assim, com medo de puxar a cortina e ver o futuro. Ver tudo o que sou, e ao mesmo tempo ver tudo o que tu vês. Tudo o que tu és.
Não sei o que queres de mim, mas eu sei o que quero de ti*





21 de agosto de 2010

Novo ?

Sim, é novo. Decidi deixar o passado para trás...